quarta-feira, 25 de julho de 2007

Uma acepção.

Em se tratando de querer, vemos o grande e poderoso ímpeto de ser, na sua própria força de vontade. Eu posso dizer que existe sim, tamanha façanha em se adquirir o que é propósito. Mas o que percebo a partir de um determinado momento em que se luta para a aquisição do que se quer, é a falha ou a imatura atuação da força de vontade. Um sonho, uma meta, é sempre tido como um capricho intressante que nos faz sair da realidade mundana e transcender para a etérea. Mas nem sempre é depositado toda vitalidade do homem para conseguir o que se é tão estimado. Entretanto, há também a questão do preço de cada situação que é decorrente uma atuação nossa. Suponho que é dever de todos ponderar cada finita qualidade para que seja bem posta em vigor. Caso isso seja desgovernado, haverá uma impugnação da liberdade do outro, ou seja, isso afetará o outro de alguma forma.. É o que acontece, embora numa linguagem pacífica. Mas transpor o que nos é comumentemente apresentado, é tratar das defeituosas posturas que o homem adquire. Passar por cima do outro, esmagar quem está quase morrendo e dizer acima de tudo, que é para amenizar o sentimento de outrem! Isso é uma arrogância, prepotência e até uma blasfema. Isso é o que dá quando se tem uma ativa conduta péssima e uma falsa força de vontade. A vontade que a força designa não é o poder de subjulgar, mas uma vontade que está a cerca de todas as vontades de todos os indivíduos. Um respeito seletivo e mútuo. Originalidade e conceituação no caminho a ser trilhado. Não basta fazer o certo, mas fazê-lo com a consciência da retidão e da certeza naquilo que se faz. Não havendo de menosprezar nem escarnecer com os outros jogadores da vida.

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Quem sou eu

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Nasci em Recife, mas logo fui morar na cidade da Vitória de Santo Antão. Hoje, aqui, sinto que é uma particularidade íntima. Esse meu viver, minhas afinidades com essa cidade, transporta-me a outros mundos.''Sou a fusão do adulto maduro e o menino tenro''. ''Cogito ergo sum'' Escrevo desde os 16 anos e descobri na escrita um pedaço de mim, uma ânsia ardente e gostosa. Não reviso meus textos. Escrevo contos, romances, novelas etc.