quinta-feira, 24 de julho de 2008

Dos trejeitos de amar

Se eu fosse alguém pragmático pelo hodierno, talvez eu fosse alguém diferentemente correlacionado ao novo. Porém, acredito, e nisso tenho força de fé e construção evidente de que a minha perspectiva de prosperidade iminente e intermitente - que seja lá de forma confidente, ou não - se dá pela junção dos tempos. Quero dizer que meu ego se dispõe do passado, presente e do que está acontecendo agora e mais um pouco a frente do que faço. É meio complicado de dizer o que significa, mas eu o chamo de um quase futuro. É como se entre duas coisas próprias, existisse uma impessoal, um ponto de ligação, uma ponte de hidrogênio. Um quase futuro é eu estar a escrever e já pensando, porém não concretizado, mas o que se pensa já dá plano coerente para o que se pode escrever, é o próprio futuro já pensado, porém não sabido. Mas é meio complicado de falar, é como se tudo estivesse interligado um ao outro e no ato de descrever uma coisa, mesmo não sabendo o futuro, o próprio posterior àquela coisa, já estivesse vivo e já transparecesse, porém eu não o visse, mas depois de tempos infinitesimais, aparecesse de forma tão familiar que se interconecta. É que acontece com os contrários ao revisar textos. Já próprio a ligação crucial que coexiste entre um trabalho e outro, entre uma palavra e sua sucessora. É como se elas fossem irmãs, inatos. Já pensou que assunto interessante, é forma vivida do pensamento realista e aprofundado, com mesclas de hermetismos. Quem sabe você, depois dessa desvairada projeção do que não existe, porém já é vivo de forma absurda, não pensa em outras coisas que levam a filosofar de forma mais hermética. De uma forma mais transcendental..

sábado, 5 de julho de 2008

A criação da coisa.

É necessário, sempre, retomarmos o que um dia foi-se constituído pelo nosso intelecto. A formação de qualquer coisa - por mais que seja pitoresca ou absurda - deve-se pelo fato do transcendente, algo que não existe, porém passará a existir. É um plano supranatural, acima do natural. É a fusão do que chamamos de inexistente - e talvez seja a alma das coisa - sobre aquilo materializado, manifestado pela condição terráquea. Toda formação nasce daquilo que chamamos de hipótese. Encontramos muitos resquícios de incerteza perante os outros, o que se distingue de prejulgarmo-nos de forma inexata e antiquada. É consternador, ao ver deles, a nossa suscinta e delicada formalização de um determinado evento, por simplesmente não ser àquilo que está impregnado na membrana intergalática e imposta deles. O que um dia tornou-se o que hoje chamamos de conceito matemático, então se dispusséssemos de uma forma contrária ao que é normal, somos subjulgados e alternadamente excluídos, dependendo do fato, de um determinado ciclo conservador e inoperante. Um ciclo que se autodestrói pelo ápice de incompetência e inflexibilidade - não confundo inflexibilidade, conservadorismo na forma correta de existir. Compreendo que aceito o conservadorismo em detrimento do novo e usual desconceitado e repugnante - dado ao concernente à música, por exemplo. É uma lógica diferente, porém, mesmo não o aceitando para mim, eu tenho a necessidade e prudência de respeito. A formalização de qualquer coisa, que pelo consciente ou inconsciente se produz, deve-se ao respeito mútuo e equalização com sucesso. Se não for dessa forma tão abrupta e constrangedora, muitas vezes, nos veríamos como meros e cavernosos idealizadores da propagação de certo aprimoramento da matéria. E como é fina e sinuosa, esta matéria.

Quem sou eu

Minha foto
Nasci em Recife, mas logo fui morar na cidade da Vitória de Santo Antão. Hoje, aqui, sinto que é uma particularidade íntima. Esse meu viver, minhas afinidades com essa cidade, transporta-me a outros mundos.''Sou a fusão do adulto maduro e o menino tenro''. ''Cogito ergo sum'' Escrevo desde os 16 anos e descobri na escrita um pedaço de mim, uma ânsia ardente e gostosa. Não reviso meus textos. Escrevo contos, romances, novelas etc.