domingo, 19 de agosto de 2007

Argonautas

Oh, são tantas tormentas.. Não consigo me contentar com tamanho sentimento latente e lapidado no meu coração. Queria que você sonhasse comigo e no sonho se apaixonasse, para que, quando acordasse para a realidade, o sonho misturasse com o real e eu pudesse te ter de uma forma súbita e inesperada. Eu preciso de cada passo dado seu. Não quero mais esperar... estou à deriva dessa vida que você me promete a cada palavra soada pelos seus lábios doce e intenso. O meio sofrer virou-se um redemoinho, minhas lágrimas ajudaram a fazer cascatas.. Preciso, anseio você. Faça o sonho tornar-se realidade, mesmo que seja por instantes não compreendidos pelo momento, mas o fato de viver o momento não me interessaria compreende-lo, pois a compreensão vem de uma forma arrasadora com a sua harmonizante vida. Não quero mais sofrer sendo feliz.. isso é tão... tão frustrante.. uma apreciação paradoxal... Uma felicidade clandestina que se compõe do mais bruto e com a maior intemperança já vista. Algo que não se pode coabitar, mas que se pode veemente compreender por ser parte daquele ambiente, mesmo sendo não habitado em comum, mas porque a habitação já se faz presente na própria essência do que é. Quero encerrar, desfechar, concluir dizendo que o mergulho é tão profundo que vai a cerca do limitado - mesmo que seja impossível delimitar - algo que é absurdamente incomensurável, mas que pode-se mensurar. Oh, traga-me o amor que necessito, estou a te esperar quero provar desse gosto... mesmo que a realidade se faça sonho...

sábado, 11 de agosto de 2007

O peso da perda do nada.

Um dia chegamos ao simples juízo de amar alguém. De forma intensa e que, para se amar tem-se que viver ao lado daquela pessoa, tendo assim, um contacto espírito-material propenso para tal amor. Quando se tem esse amor, embora pulsante e cego, temos a total liberdade e até o itinerário de ir contra as aversões que aparecem. Se vemos o que é nosso sendo quisto por alguém, sendo visualizado ou até sendo alvo de contato, é fato para criar em nós uma típica apatia ou até um ciúme enfurecido a ponto de lutarmos, mesmo sem necessidade, pelo que é nosso. E nós pomos o sentindo de possessão ao que é quase nosso. Acho que quando se há amor, e dizem que deve-se doar por completo - disso não tenho dúvidas - possivelmente não significa que sejamos escravos, ou até objetos dos outros. Tem-se que haver o respeito e não o domínio. Ouvi uma história, que enfureceu por tamanho um determinado homem, pelo motivo de sua amada - e deixo claro que era apenas amada, não possuída como dizemos ao nossos amores - sendo de forma não recíproca, este amor. Um grande holocausto intelectual por parte dele ao presenciar que sua ''amada'' estava sendo alvo de um charlatão ou vários, o que deu uma tremenda indignação nele. Houve um ponto culminante, algo como o ápice das coisas. Ele, revoltado com tamanha ofenssa, até mesmo ao próprio ego dele, mesmo sendo ela o alvo, faz o inevitável matando o impostor. Muito embora o risco de sua morte era total, dando assim a vida pela vida de quem não o olhara de forma alguma. Pra ser sincera, ela nunca o vira na vida, sempre era ele quem a admirava.. Um amor incompleto.. Algo instável... E por que instável?
Havia uma vaguidão tão imensa em sua vida, pois a segunda metado do amor não se concatenara. Fazendo assim, nascer qualquer absurda loucura, inclusive em pôr a vida em risco pleno. Isso era uma das inúmeras coisas que faltava para ele ser feliz na vida. Algo que - como se fosse o próprio amor da mulher - fizesse a satisfatória vida se revigorar. Algo que é inexplicavel, mas tão comumente. Embora, quantas vidas já se foram por causa do amor não encontrado?

Quem sou eu

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Nasci em Recife, mas logo fui morar na cidade da Vitória de Santo Antão. Hoje, aqui, sinto que é uma particularidade íntima. Esse meu viver, minhas afinidades com essa cidade, transporta-me a outros mundos.''Sou a fusão do adulto maduro e o menino tenro''. ''Cogito ergo sum'' Escrevo desde os 16 anos e descobri na escrita um pedaço de mim, uma ânsia ardente e gostosa. Não reviso meus textos. Escrevo contos, romances, novelas etc.