segunda-feira, 24 de dezembro de 2007

Natal II

''Um anjo anunciou a uma mulher a cerca de um nascimento, de um fruto do Espírito Santo.'' Tudo começa quando estamos na nossa vida e acontece algo que pode mudar o nosso rumo e mais, há coisas que podem mudar o rumo de toda uma vida e de todo um mundo. É o que aconteceu há milênios atrás. Um menino nascer com o propósito de sofrer por amor. Amor ao seu Pai e aos seus irmãos. Como é difícil seguir os passos de um Cristo que foi crucificado, morto e sepultado. Que sofreu numa época remota e que hoje não tem vínculo nenhum com a modernidade. E o nosso propósito aqui na terra? Qual seria ele? Simplesmente viemos para gozar da vida de forma brutal e muitas vezes errônea? E quando repreende-nos, o sentimento que assoma-se é apatia, ou muitas vezes desprezo. Nada que possa ser tão humildade como o Cristo foi. Ser tachado de Rei - mesmo sendo O Verdadeiro Rei. E quando nós somos escarnecidos, a nossa atitude é voraz, é tentar rebater na maioria das vezes com agressões insuportáveis. Imaginemos se nós fossemos sofrer o que Cristo sofreu? Ser cuspido, carregar sua própria cruz pesada num trajeto longiquo, sofrer humilhações - o que para nós não é cogitável, por ser o ápice de um desacato. E as outras coisas que ele sofreu em silêncio, fora a agressão física que lhe corrompeu a carne tenra. Tantos sofrimentos e nós, aqui, sentados, em pé, cantando, dançando não fazemos nada. És a oportunidade de esvaziar-se e deixar produzir nos nossos corações apenas forças vitais e sensatas. Sem a terrível ousadia de um caminho desvinculado com o futuro promissor que o Senhor tantos nos afirma. É o sentimento do Natal, este sim, um sentimento forte e indescritível que pulsa intensamente para o arrependimento do Ser e a sua renovação da Alma. ''Eis me aqui, Senhor.''

Natal

Natal. A palavra já tem um sentido próprio, algo que enche-nos de euforia e de uma interminável alegria - mesmo para quem teve alguma noite de natal frustrante. Tudo começou do nascimento do Messias, algo para ser recordado pelo coração. O poder infinito e único que transpos essa felicidade e esta data tão imprescindível no calendário mundial. Antigamente era comemorado, no exato dia 25 de dezembro, o início, pelos romanos, da estação do inverno. Por algum consenso foi que se estabeleceu como data comemorativa e fortemente ligada ao sentido de harmonia, por ser o nascimento do Senhor. A esta representação, poderíamos falar a cerca da socialização entre pessoas, da humildade de carácter e de tantos outros atributos que são necessários para a convivência pacífica entre os povos. Eu acredito que é no Natal, onde se esvaece o sentimento de raiva, rancor, maldade e tantos sentimentos que proporcionam infelicidade. E a partir daí que ''renasce'' em cada ser, um novo esteriótipo, uma nova integridade e forma de encarar a vida. É como se fosse uma fonte de renovação. É simbolizado, o nascimento, como uma forma de realidade divina, uma forma de compaixão e solução de problemas que tanto nos aturdem durante o ano. É o nascimento de Yeshua que produz a nossa fértil paciência em determinar e compreender certas atitudes mundanas. Natal é pra ser vivido como se fosse único. Neutro. É a forma que traduz-se na mais pura neutralidade do ser, donde é emanado o esplendor de compaixão, felicidade, ternura, acolhimento aos mais necessitados etc. Vejo que hoje o Natal mais simboliza uma reunião de família, onde se dissipa o verdadeiro significado. Queria, pois, que todos entendessem que o valor natalino é fruto da misericórdia de Deus, onde faz nascer seu filho para que o mundo seja livrado da mácula anual. E a cada ano nasce-se o Jesus que renova o seu seguidor, renova o pecador perdido. Espero que seja este o Natal mais produtivo. Que seja fruto da esperança de uma futura e próspera vida interior, com a meta de ajudar a quem está perdido e ter comiseração dos que estão em dívida com você. Deus é fonte inexaurível de compreensão. Que Ele seja o presente ideal para o seu natal, o presente substancial para que faça valer a pena um Natal proposital de virtudes. Deus abençoe a cada ser dessa terra, a fim da maior união e não mais pensar no egocentrismo, mas pensar no nós como forma única de revigoramento. Uma forma eterna de amar. O tempo de amar não existe, por isso, por amor seja feito a vontade do Senhor.

sábado, 8 de dezembro de 2007

O valor da consciência.

Se eu pudesse transparecer em palavras a vida daquela jovem garota. Tudo ocorreia de forma exata e com as explicações de cada segundo perpassado. Embora nem tudo seja explicado, venho de forma plácida tentar explicar.
Começamos a nos encontrar, por intermédio de uma amiga sua. Era um dezembro doce e frio. O que poderia esquetar era o que aquecia por dentro. Era os próprios corações, que embora estivessem ou não absorvidos pela magnitude do esplendor do amor, aqueceria de forma eficaz cada micropartícula sofredora pelo frio da desilusão. Era um casal perfeito, mas não conectado. Tudo se fazia permanecer no respeito que ambos possuiam. Ele era Max, ela era Gisele. Era o mesmo horário, na mesma praça, com poucos sons de pássaros e de vez em quando com o ar gélido que provinha do sul. A conversa era sempre estendida a universos paralelos, algo em comum e permutado por ambos e que se fazia surpreendente a cada átimo de segundo. Os assuntos se manifestavam na realidade e era como se eles vivessem a cada sentido que aparecia. Era nada mutável, tudo era completamente novo e diferente. Ela começou a ter um estima muito forte por aquele encanto que engendrava seu coração de total harmonia. A tarde chegava e o pôr-do-sol vinha com menos intensidade do que no verão. Era apenas a harmonia e o calor humano que conseguia esquentá-los. A Jovem garota com o passar dos tempos, entendeu que aquele momento único que se assomava a cada dia, era a primazia de um futuro coexistente ao lado do jovem garoto, e sonhou com felicidades juntas, criações juntas, uma vida junta com a dele. Era algo problemático para ele, pois não era de fato o que queria, não naquele momento. Ela não deixou o tempo transcorrer para cativa-lo ainda mais. Mas ele, na sua ingenuidade e simplicidade, não deixou magoá-la. Continuou alimentando aqueles encontros extraordinários. O jovem garoto enlouqueceu por estar iludindo a menina. Pensou de tudo e chegou a conclusão final. A cada conversa, ele falava da auto-independência e do amor próprio que a menina deveria compreender. Juntos, aquele momento de emoção, transformou-se num momento de apredizagem. Foi-se uma construção de um castelo de pedras. Fortemente equipado como uma fortaleza, mas não era fortaleza pois a intenção não era se proteger dos inimigos, mas sim criar seus sonhos e almejá-los. Fazer vivificante. Um castelo para que seja protegido e ao mesmo tempo seja revitalizado a alegria do ser. Ela entendeu que o momento de paz que a cada dia se transformava em realidade, era perfeitamente a sua alegria interior e o primeiro passo para a felicidade ao lado de alguém. E encontrar a esse alguém seria uma das maiores virtudes. Pois o ato de encontrar alguém para viver, é um ato de ter amor e amar.

Quem sou eu

Minha foto
Nasci em Recife, mas logo fui morar na cidade da Vitória de Santo Antão. Hoje, aqui, sinto que é uma particularidade íntima. Esse meu viver, minhas afinidades com essa cidade, transporta-me a outros mundos.''Sou a fusão do adulto maduro e o menino tenro''. ''Cogito ergo sum'' Escrevo desde os 16 anos e descobri na escrita um pedaço de mim, uma ânsia ardente e gostosa. Não reviso meus textos. Escrevo contos, romances, novelas etc.