segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Um resfôlego no real.

Este texto segue em dedicatória para Carla, Vanessa, Jaelson, Hallan e Marcos. Às vezes existe coisas que são respostas para a nossa mais contundente pergunta. Prefiro chamar de coisa e não de próprias e meras respostas, é o mais. É o que ainda não se define, porém ampara e salva.
Disse-me uma vez: É melhor ser amado e aprender a amar do que amar sem ser amado.
Que peso, que frase! Substancialmente é um alicerce para a maior construção existente e fundamental para qualquer ser. O que é aprender a amar? Até que ponto essa informação nos transparece pertinente? Eu entendo que pode até ser uma confusão balbuciante em cada íntimo de nós, mas é algo seríissimo e de estranheza não revelada. Amar alguém é fato inexistente. Não amamos, apenas nos apaixonamos e por até 3 anos - segundo alguns psicanalístas - se perdura essa paixão ardente que sofre decadência nesse período longíquo - se o caso for, não sendo findada antes desse tempo. E com relação a amar, vivenciamos a inconsequência de algum dos dois por não dar certo o relacionamento. E colocamo-nos numa situação de julgador ou condenado. Ou fui eu quem errei ou foi a outra quem errou. Seria uma forma medíocre e um infortúnio desvairado que prentende dissipar a capacidade de entender o que não é inteligível apenas pelo intelecto. É um juízo de valor inestimável e serve para norteamento de qualquer um que queira saber mais do possível. É um quase tocar na tessitura da vida. É saber que o bom maior é se doar, retoma-me a humildade, porque, a mim, por exemplo fala sobre se doar, tacitamente, onde o fato de aprender a amar é se doar pelo outro para que haja a integridade plena de uma existência parcimoniosa. Não adianta a gente invarialvelmente tentarmos encontrar pessoas diferentes na vida, que possam, pela aparência física e pela pouca sabedoria que tivermos dela interior, fazer parte de nossos corações. Eu tenho minhas lamentações e frustrações por pensar nas garotas que, a mim, serviriam de manifestação de harmonia - mas não foram. Embora eu tenha aprendido a amar incondicionalmente pessoas que um dia já fizeram parte de mim, no meu imaginário irreal e na âmbito do passional que outrora subsistiu em mim. Pelo menos a uma delas. Queria informar-lhes que é preciso sabermos aprender a amar a outrem, só assim desenvolveremos a virtude do amor. E não são todos a quem possuem.. São para poucos... E o mundo está manchado pela preconceituosa e deturpada forma de amar. Pois a mim é diferente, amo e amo sim! Aprendi a amar e passar por cima de todas àqueles que querem dissipar esse amor imensurável.. É amor mesmo.. aprendido, aprendendo e sobressaindo-se diante do impasse e da arrogância do ser humano. Posso dizer, àqueles que acham esse texto de qualquer forma, fora da possibilidade cogitada, e por assim dizer diferentemente do habitual e estranho por consequência. Posso assegurar com a mais branda simplicidade que a vida se faz disso. E sou feliz, sim.
Aos meus amigos,
Carla, Vanessa, Jaelson, Marcos e Hallan... Amo vocês!!
Amo cada um de vocês... Aos outros, aprendam a amar...
''Give ask nothing in return''

2 comentários:

Marcos Portela disse...

Já dizia Drummon: "Que pode uma criatura senão,
entre criaturas, amar?"

"Amar a nossa falta mesma de amor, e na secura nossa
amar a água implícita, e o beijo tácito, e a sede infinita."

;)

Beija-Flor disse...

Vida, minha vida!!
O que sinto por você é de forma desmedida!
Amor querido, amor respeito, amor vivido, amor saudade, amor amado.

Eu te amo e é pra sempre!

Quem sou eu

Minha foto
Nasci em Recife, mas logo fui morar na cidade da Vitória de Santo Antão. Hoje, aqui, sinto que é uma particularidade íntima. Esse meu viver, minhas afinidades com essa cidade, transporta-me a outros mundos.''Sou a fusão do adulto maduro e o menino tenro''. ''Cogito ergo sum'' Escrevo desde os 16 anos e descobri na escrita um pedaço de mim, uma ânsia ardente e gostosa. Não reviso meus textos. Escrevo contos, romances, novelas etc.