É necessário, sempre, retomarmos o que um dia foi-se constituído pelo nosso intelecto. A formação de qualquer coisa - por mais que seja pitoresca ou absurda - deve-se pelo fato do transcendente, algo que não existe, porém passará a existir. É um plano supranatural, acima do natural. É a fusão do que chamamos de inexistente - e talvez seja a alma das coisa - sobre aquilo materializado, manifestado pela condição terráquea. Toda formação nasce daquilo que chamamos de hipótese. Encontramos muitos resquícios de incerteza perante os outros, o que se distingue de prejulgarmo-nos de forma inexata e antiquada. É consternador, ao ver deles, a nossa suscinta e delicada formalização de um determinado evento, por simplesmente não ser àquilo que está impregnado na membrana intergalática e imposta deles. O que um dia tornou-se o que hoje chamamos de conceito matemático, então se dispusséssemos de uma forma contrária ao que é normal, somos subjulgados e alternadamente excluídos, dependendo do fato, de um determinado ciclo conservador e inoperante. Um ciclo que se autodestrói pelo ápice de incompetência e inflexibilidade - não confundo inflexibilidade, conservadorismo na forma correta de existir. Compreendo que aceito o conservadorismo em detrimento do novo e usual desconceitado e repugnante - dado ao concernente à música, por exemplo. É uma lógica diferente, porém, mesmo não o aceitando para mim, eu tenho a necessidade e prudência de respeito. A formalização de qualquer coisa, que pelo consciente ou inconsciente se produz, deve-se ao respeito mútuo e equalização com sucesso. Se não for dessa forma tão abrupta e constrangedora, muitas vezes, nos veríamos como meros e cavernosos idealizadores da propagação de certo aprimoramento da matéria. E como é fina e sinuosa, esta matéria.
Entre tantas perguntas, tantos anseios, temos aqui o que não faz nenhum efeito. Ou faz? Uma viajem ao seu interior mais profundo. Ao âmago ferido ou reconstituído.. Pairante nos assuntos que nos levam a reflexão interna e externa, onde apenas eu escutarei a música latente.
sábado, 5 de julho de 2008
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Quem sou eu
- M. Neto
- Nasci em Recife, mas logo fui morar na cidade da Vitória de Santo Antão. Hoje, aqui, sinto que é uma particularidade íntima. Esse meu viver, minhas afinidades com essa cidade, transporta-me a outros mundos.''Sou a fusão do adulto maduro e o menino tenro''. ''Cogito ergo sum'' Escrevo desde os 16 anos e descobri na escrita um pedaço de mim, uma ânsia ardente e gostosa. Não reviso meus textos. Escrevo contos, romances, novelas etc.
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