segunda-feira, 26 de maio de 2008

Como...

Acho que devo falar, não, não! Certamente pela exatidão da palavra ''devo'' há-se um dever em falar. Bom, o que tenho a oferecer não tira nada de ninguém, mas preenche o que falta ou envereda para o que ainda não se tem. A vida faz valer o que se encontra diante das tentativas de erros e acertos. Queria exprimir claramente em palavras, mas por enquanto não posso, devo ser suscinto. Penetrando dentro do ego humano, encontramos muitas oscilações. Foi-me dado a virtude de adentrar em um desses e descobrir uma fita, fita não como qualquer outra, mas uma diferente. Nela se encontrava certas qualificações, talvez, quem sabe - e disto não me representa qualquer significado - atos paradoxal. Foi nesta fita que eu encontra toda a história acarretada daquela pessoa que não direi o nome. Questão ética. Ao navegar por entre o íntimo humano, pude enfrentar as piores tempestades existentes, e que, vendo-se de longe, por outro ângulo se não o de um observador, algo absurdamente sem sentindo, uma tempestade sem fundamentos, que o próprio corpo gera, quando não se tem resposta ''coerente'' para o tal, o que significa que a coerência está não na própria essência dela, mas na situação que se encontra, o que nos faz encontrar uma escandalosa multifacetada e diversa identificação, sentido da palavra, algo que se fundamente não pelo que é, mas como está, por que está, e quando está. O que nem sempre é algo necessario. Não só vi essas situações, como também vi os destroços onde ficava num local baldio, sem nenhum suporto, a ponto de desmoronar e se transformar numa verdadeira catastrófe, aquilo que não é cuidado. Surpreendi-me com tal situação e fui tentar reverter o que se passava. Não alterei nada, mas quis. Era uma força dentro de mim querendo ajudar àquele que sofria de forma tão tirana, mas sofria não com o a incidência dos outros, mas por ele próprio. Era o próprio ser ferido, marcado, desobstruído, maltratado que fazia a fantasia de um passado plenamente inexistente.

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Quem sou eu

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Nasci em Recife, mas logo fui morar na cidade da Vitória de Santo Antão. Hoje, aqui, sinto que é uma particularidade íntima. Esse meu viver, minhas afinidades com essa cidade, transporta-me a outros mundos.''Sou a fusão do adulto maduro e o menino tenro''. ''Cogito ergo sum'' Escrevo desde os 16 anos e descobri na escrita um pedaço de mim, uma ânsia ardente e gostosa. Não reviso meus textos. Escrevo contos, romances, novelas etc.