sábado, 8 de dezembro de 2007

O valor da consciência.

Se eu pudesse transparecer em palavras a vida daquela jovem garota. Tudo ocorreia de forma exata e com as explicações de cada segundo perpassado. Embora nem tudo seja explicado, venho de forma plácida tentar explicar.
Começamos a nos encontrar, por intermédio de uma amiga sua. Era um dezembro doce e frio. O que poderia esquetar era o que aquecia por dentro. Era os próprios corações, que embora estivessem ou não absorvidos pela magnitude do esplendor do amor, aqueceria de forma eficaz cada micropartícula sofredora pelo frio da desilusão. Era um casal perfeito, mas não conectado. Tudo se fazia permanecer no respeito que ambos possuiam. Ele era Max, ela era Gisele. Era o mesmo horário, na mesma praça, com poucos sons de pássaros e de vez em quando com o ar gélido que provinha do sul. A conversa era sempre estendida a universos paralelos, algo em comum e permutado por ambos e que se fazia surpreendente a cada átimo de segundo. Os assuntos se manifestavam na realidade e era como se eles vivessem a cada sentido que aparecia. Era nada mutável, tudo era completamente novo e diferente. Ela começou a ter um estima muito forte por aquele encanto que engendrava seu coração de total harmonia. A tarde chegava e o pôr-do-sol vinha com menos intensidade do que no verão. Era apenas a harmonia e o calor humano que conseguia esquentá-los. A Jovem garota com o passar dos tempos, entendeu que aquele momento único que se assomava a cada dia, era a primazia de um futuro coexistente ao lado do jovem garoto, e sonhou com felicidades juntas, criações juntas, uma vida junta com a dele. Era algo problemático para ele, pois não era de fato o que queria, não naquele momento. Ela não deixou o tempo transcorrer para cativa-lo ainda mais. Mas ele, na sua ingenuidade e simplicidade, não deixou magoá-la. Continuou alimentando aqueles encontros extraordinários. O jovem garoto enlouqueceu por estar iludindo a menina. Pensou de tudo e chegou a conclusão final. A cada conversa, ele falava da auto-independência e do amor próprio que a menina deveria compreender. Juntos, aquele momento de emoção, transformou-se num momento de apredizagem. Foi-se uma construção de um castelo de pedras. Fortemente equipado como uma fortaleza, mas não era fortaleza pois a intenção não era se proteger dos inimigos, mas sim criar seus sonhos e almejá-los. Fazer vivificante. Um castelo para que seja protegido e ao mesmo tempo seja revitalizado a alegria do ser. Ela entendeu que o momento de paz que a cada dia se transformava em realidade, era perfeitamente a sua alegria interior e o primeiro passo para a felicidade ao lado de alguém. E encontrar a esse alguém seria uma das maiores virtudes. Pois o ato de encontrar alguém para viver, é um ato de ter amor e amar.

Um comentário:

Beija-Flor disse...

É realmente é lindo.. apesar de vc dizer q naum tem nada a ver!! mais eu gostei, porque simplesmente foi vc q fez pra mim neh... obrigada
te adoro
=****

Quem sou eu

Minha foto
Nasci em Recife, mas logo fui morar na cidade da Vitória de Santo Antão. Hoje, aqui, sinto que é uma particularidade íntima. Esse meu viver, minhas afinidades com essa cidade, transporta-me a outros mundos.''Sou a fusão do adulto maduro e o menino tenro''. ''Cogito ergo sum'' Escrevo desde os 16 anos e descobri na escrita um pedaço de mim, uma ânsia ardente e gostosa. Não reviso meus textos. Escrevo contos, romances, novelas etc.